Mari, o seu trabalho é espetacular! Essa é a palavra que define o seu trabalho.
Você consegue pôr do mais fundo do seu coração todo amor naquelas peças que você comercializa, que você faz, que você vende.
Eu não vejo a hora de poder viajar e te reencontrar pra poder receber direto das tuas mãos o que vc faz, porque tudo é muito especial. E olha, aqueles presentes que eu comprei pro pessoal daqui, eles ficaram encantados!!!
Rosa Luna, gostei!!!! De sua escrita forte, poderosa, sangrante. Pujante! Suas esculturas corporificam o órgão de choque dessa pandemia: o coração! Coração fibrilação, descompassado , preocupado, oprimido, partido, confortado, aliviado, recompassado, serenado, fortalecido... pois bate e não para de bater, não importa o quê. Como em Almar, renascemos no tempo, nos contratempos. Vida! Vida em abundância para todos nós!
Uma curadora/empresária/vendedora mais do que especial! Esta pessoa é a Mari, que, desde nosso primeiro e despretensioso encontro, tanto me ajudou ao explicar a história de cada peça e de cada artista ali representada/o, e de quem hoje eu posso dizer que sou amiga. Foi a Mari quem me apresentou, por exemplo, a arte sertaneja de Mestre Jasson e Mestre Aberaldo, e a leveza do trabalho de Ana Cristina, da fulô.A. Para além da venda, Mari ensina e propõe, naturalmente e de maneira muito prazerosa, um verdadeiro mergulho no mundo da arte originalmente brasileira e alagoana.
Depoimentos sobre
Exposição cor, de barro e éter - escultura e poética
Simplesmente emocionante a exposição. E como é online, consegui me concentrar, degustar sentir e observar cada poesia e cada escultura.
Parabéns Mari e @rosa.anjo.luna
Depoimentos sobre peomeo da artista Rosa Luna
Exposição cor, de barro e éter - escultura e poética
O coração de argila ganha vida novamente pelo sopro poético de Rosa Luna. Eis aí o entrelaço, a simbiose de uma peça-vida, inerte antes, e que ganha vida nova pela palavra! Do "pó da terra", o "fôlego da vida", já disse o Gênesis.
Do coração, órgão pulsante, poder-se-ia ver apenas a matéria inerte moldada do barro. Mas não é isto o que acontece! É ação e discurso. Juntos: o fazer da escultura e o fazer poético, o poético na forma e a forma poética. O coração ganha vida pela palavra. A palavra da poeta! Está aí a força da linguagem! O poder de palavras e expressões que nos fazem sentir amor, compaixão, saudade, mas também medo e revolta:
- "as mães silenciadas no corpo escutam.../fazem tudo... com o órgão que resta: o coração" (cor, de coragem)
- "as falas da Terra mais me repovoam,/venho de suas memórias:" (fulô de cordis)
- "morremos de tantas mortes.../profundamente.../muitos, de fato,/coroados na carne" (Inimã)
- "mas, debaixo dos nossos pés,/cavava-se fins e vinténs/o sal da terra que havia lá não sabia de nós/a escavadeira sabia" (ammã)
Nesse momento estranho, mas singular, isso é "tudo que precisa ser dito" (ina) de você para nós, viventes e sobreviventes! (Retomo seu verso sobre a fala do nosso João!).
Um abraço,
Adna A. Lopes.
É profa. e Dra. em linguística Ufal e avó paterna do João.